Instituto Aliança realiza segunda etapa de capacitação da Rede de Atendimento à Criança e ao Adolescente de Porto Velho, Rondônia

 
 

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Graça Gadelha finalizando a capacitação. Grupo participante da capacitação.

Aconteceu, entre os dias 4 e 6 de agosto, a segunda etapa da capacitação da Rede de Atendimento à Criança e ao Adolescente de Porto Velho (RO). O evento contou com a participação de aproximadamente 130 profissionais das áreas da assistência social, saúde, educação, conselheiros de direitos, tutelares e operadores de direito, além de 25 adolescentes e jovens vinculados a projetos sociais.

A ação, que é fruto do projeto Capacitação das Redes Locais – Grandes Obras e Megaeventos, está sendo realizada pelo Instituto Aliança, em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos (SDH/PR) e o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). O projeto tem como objetivo oferecer capacitação e assistência técnica nos componentes de atendimento jurídico, psicossocial, reinserção familiar e comunitária, reinserção socioprodutiva e educação social, com foco no protagonismo juvenil.

O processo de formação realizado pelo Instituto Aliança, no contexto de grandes obras e megaeventos, tem caráter inovador no campo do atendimento a crianças e adolescentes em situação de exploração sexual e reafirma a necessidade de investir na capacitação e assistência técnica de agentes públicos e atores sociais. Além do aporte metodológico e de conteúdos, a equipe do IA contribuiu com a construção dos fluxos e procedimentos para melhor funcionamento e atuação das redes locais, além de ter realizado o monitoramento e a avaliação do que foi por elas realizado.

Para a técnica do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente Maria dos Anjos (CDCA/RO), Denise Campos, a capacitação da rede local acontece em um momento importante e necessário, pois o município sofre vários impactos sociais em função das grandes obras para construção das Usinas Hidrelétricas de Jirau (situada a 120 km de Porto Velho) e Santo Antônio (a 7 km). "Nossa rede de atendimento encontrava-se fragilizada, tanto nos canteiros de obras quanto na cidade. Não estávamos preparados para atuar de forma protetiva aos direitos infantojuvenis", disse Denise Campos. A técnica salientou ainda a oportunidade de reavaliação da atuação por parte dos profissionais. De acordo com Denise Campos, "este é um ótimo momento para a compreensão e a revisão dos procedimentos adotados pela rede nesta área".

Graça Gadelha, socióloga e consultora do Instituto Aliança, destacou a importância da equipe técnica do IA contribuir para o processo de capacitação da rede local. "Para nós, esta atividade é muito gratificante, por ser indispensável na formação desses profissionais que vivem em um contexto tão complexo, no qual, além do grande número de casos de violência sexual, ainda convivem com problemas estruturais das instituições. Percebemos ao longo do trabalho que, mesmo com tantos limites e dificuldades, há um forte interesse dos profissionais em produzir resultados mais satisfatórios para a vida dessas crianças e adolescentes".



 
 
 
 

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